quinta-feira, 31 de julho de 2014

Festival Latinidades: racismo persiste no Brasil, reforçam ativistas

 

Publicado em 24/07/2014 11:08

Festival Latinidades: racismo persiste no Brasil, reforçam ativistas

Publicado por Agência Brasil

Mesmo com a conquista de direitos civis, o racismo persiste em diversos níveis da sociedade brasileira e dos Estados Unidos. A opinião é da ativista, professora e filósofa estadunidense Angela Davis: "mesmo que o Brasil tenha sido proclamado uma democracia racial, há problemas sérios [de racismo], que são relacionados à economia, à sociedade e à política", disse em coletiva de imprensa no Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra, que vai até o dia 28, em Brasília.
Na opinião de Angela, o mesmo fenômeno acontece nos Estados Unidos. "O tipo de racismo que se tem depois [da conquista de direitos civis] é mais difícil de se combater que antes". Ela cita o sistema carcerário e a polícia que, em ambos países, perpetuam a descriminação. "Como no Brasil, nos Estados Unidos a raça importa quando é para determinar quem vai para a prisão e quem vai para a universidade".

No Brasil, o Mapa da Violência 2014 mostra que as principais vítimas são jovens do sexo masculino e negros, eles representam 53,4% do total de homicídios do país. Nas universidades, há um contraste, o Censo da Educação Superior de 2012 mostra que, dos 7 milhões de estudantes, 187 mil são pretos e 746 mil pardos, o que representa 13,3% do total.

A escritora brasileira Ana Maria Gonçalves na abertura do Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra, o maior festival de mulheres negras da América Latina Valter Campanato/Agência Brasil.

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"É preciso haver uma mudança em todas as instituições racistas que temos, que nesse caso do genocídio da população negra, é a polícia", disse a escritora brasileira mineira Ana Maria Gonçalves, também presente no evento. "O governo tem que criar uma polícia mais humanitária, tem que dar cursos sobre como se lida com o racismo dentro das instituições". Ana Maria é autora do premiado romance Um defeito de cor.

O racismo existe também entre as crianças, na escola. A escritora da Costa Rica, Shirley Campbell mora em um bairro nobre em Brasília, no lago sul. Quando mudou-se para cidade, ela matriculou a filha em uma escola próxima de casa, ela tinha 4 anos. "Ela me perguntou o que era ser preta. Fiquei asssustada. Mas respondi que era ser como nós. Ela me respondeu: 'eu não quero ser preta, quero ser como todas as meninas da sala'".

A escritora se disse impressionada porque sabia que no Brasil, a maior parte da população é negra (50,7%), segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Onde estão os negros?", questiona Shirley, que logo responde: "Eu sei onde estão os negros do lago sul, estão nas paradas de ônibus, são os piscineiros, são os que trabalham nas casas".

O Festival Latinidades 2014: Griôs da Diáspora Negra começou hoje (23) e vai até o dia 28 de julho, em Brasília. Na programação estão previstas conferências, debates, feiras, saraus e show, além de outras atividades. A programação completa pode ser acessada no site do evento.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Mãe Carmen de Oxalá diz: Sumi da vida virtual, mas não sumi da vida real

Momento, pós festa de aniver da ASSOBECATY, sumi dos espaços virtuais, mas não sumi da vida real. Precisei adequar documentação do ilê, revisar os projetos em andamento, acompanhar o desenvolvimento das atividades do ponto de Cultura Ilê Axé Cultural e por incrível que pareça já esta sendo preparando a 1ª Prestação de contas, para depois iniciar a 2ª fase. Também, estamos em processo de renovação do Projeto de Alimento Ajeun Ilerá, do mesmo modo que estamos iniciando o Projeto Batuque do Sul Promovendo a Vida. E uma noticia sensacional, aprovamos mais dois projetos em breve estaremos divulgando mais detalhes. Eis, os motivos de minha ausência. Esses acontecimento foram, como se fosse, um fio condutor, ou , um convite para eu reviver, eu bem sei, mesmo que só na lembrança, voltar à antiga casa, “ Templo de Yemanjá” rever desde a minha infância e todos os momentos vividos, por mim e por todos que, nela passaram. Conclusão a casa tradicional ASSOBECATY, representa a continuidade do legado deixado por minha MÂE QUINA DE YEMANJÁ, os valores que ela plantou são os meus valores. Os sentimentos, as lembranças e recordações, que encontro na Ilê ASSOBECATY. é o um espaço, canto do “AYÈ” mundo em que me encontro. Sem ela, seria um ser isolado e minha vida não teria sentido. Adupê o AXÉ !

Foto: Momento, pós  festa de aniver da ASSOBECATY, sumi dos espaços virtuais, mas não  sumi da vida real. Precisei adequar  documentação do ilê, revisar os projetos em andamento,  acompanhar o desenvolvimento das atividades  do ponto de Cultura Ilê Axé Cultural e por incrível que pareça já esta sendo preparando a 1ª Prestação de contas, para depois iniciar a 2ª fase. Também,  estamos em processo de renovação do Projeto de Alimento Ajeun Ilerá, do mesmo modo que estamos iniciando o Projeto Batuque do Sul Promovendo a Vida. E uma noticia sensacional, aprovamos mais dois projetos em breve estaremos divulgando mais detalhes. Eis, os motivos de minha ausência. Esses acontecimento foram, como se fosse, um fio condutor, ou , um convite para eu reviver, eu bem sei, mesmo que só na lembrança, voltar à antiga casa, “ Templo de Yemanjá” rever desde  a minha infância e todos os momentos vividos, por mim e por todos que, nela passaram. Conclusão a casa tradicional ASSOBECATY, representa a continuidade do legado deixado por minha MÂE QUINA DE YEMANJÁ, os valores que ela plantou são os meus valores. Os sentimentos, as lembranças e recordações, que encontro na Ilê ASSOBECATY. é  o um espaço, canto do “AYÈ” mundo em que me encontro... Sem ela, seria um ser isolado e minha vida não teria sentido. Adupê o AXÉ !